O Vale do Jequitinhonha é uma região situada no nordeste do estado de Minas Gerais. Há anos vem
carregando os problemas decorrentes da seca e o estigma de região mais miserável do país ao ponto de ser chamada de Vale da Misséria.
São 80 (oitenta) municípios espalhados numa área de 85.467,10 km², o que equivale a 14,5% do Estado. O Vale dividi-se em três regiões: Alto Jequitinhonha (região de Diamantina, próxima à nascente do rio), Médio (região de Araçuaí) e Baixo Jequitinhonha (região de Almenara, próximo à foz, no sul da Bahia). Quanto mais dentro do vale, maior a miséria.
O nome Jequitinhonha deriva de uma prática dos índios Botocudo de deixarem à noite, no rio, uma armadilha pronta para pegar peixe, certificando-se, no dia seguinte, de que no “jequi tinha onha” (jequi: armadilha de pesca feita de bambu; e onha: peixe).
É uma região amplamente conhecida devido aos seus baixímos indicadores sociais, segundo o IBGE, no censo recém-divulgado, o vale aparece como a região com maior número de famílias sem-renda do país. Isso significa que eles estavam excluídos de qualquer assistência governamental, já que foram consideradas renda aposentadorias e pensões pagas pelo INSS e programas de renda mínima dos governos estaduais e federal, como o Bolsa-Escola.
Considerando a média de cinco pessoas por residência, são ao menos 100 mil pessoas no vale na indigência, ou 15,2% da população. O Vale do Jequitinhonha também ocupa a 21ª colocação entre as mesorregiões (agrupamento de microrregiões) com menor rendimento mensal dos responsáveis pelos domicílios: R$52,00, sendo a média brasileira de R$ 869,00.
A vida na região depende da água, mas ela é escassa. Predominam no médio Jequitinhonha (que abrange cidades como Minas Novas, Berilo, Chapada do Norte e Francisco Badaró) os minifúndios, com mão-de-obra familiar. A maioria das famílias da zona rural possui pequenos lotes de terra, mas, como a região é muito seca, muito pouco é produzido.
O alto índice de doenças venérias como a AIDS tabém chama a atenção assim como a violência sexual familiar (casos de estupro entre maridos e esposas, pais e filhos e parentes).
Em 2009, visitamos aproximadamente 72 famílias em apenas 5 encontramos alimentos. Nas demais havia apenas café ou apenas feijão ou apenas cacto do sertão que é preparado como sopa. Em algumas casas vimos carnes de caça como iguanas e porco do mato.
Água potável também é difícil de achar, a água que se bebe vem de pequenos rios ou lagos onde os animais se banham e também bebem.
O índice de desnutrição é altíssimo entre crianças e adultos, assim como casos de infecções.
Amanhã, 12/11/2010 estamos voltando ao Vale para mais um trabalho Humanitário e de ação Social onde além de apoio médico, odontológico, psicológico, jurídico, levamos alimentos, roupas, amor, esperança e a palavra de Deus através do Instituto Humanitário Resgate.
Que o Senhor nos abençoe e guarde de todo mal em mais este trabalho.
carregando os problemas decorrentes da seca e o estigma de região mais miserável do país ao ponto de ser chamada de Vale da Misséria.
São 80 (oitenta) municípios espalhados numa área de 85.467,10 km², o que equivale a 14,5% do Estado. O Vale dividi-se em três regiões: Alto Jequitinhonha (região de Diamantina, próxima à nascente do rio), Médio (região de Araçuaí) e Baixo Jequitinhonha (região de Almenara, próximo à foz, no sul da Bahia). Quanto mais dentro do vale, maior a miséria.
O nome Jequitinhonha deriva de uma prática dos índios Botocudo de deixarem à noite, no rio, uma armadilha pronta para pegar peixe, certificando-se, no dia seguinte, de que no “jequi tinha onha” (jequi: armadilha de pesca feita de bambu; e onha: peixe).
É uma região amplamente conhecida devido aos seus baixímos indicadores sociais, segundo o IBGE, no censo recém-divulgado, o vale aparece como a região com maior número de famílias sem-renda do país. Isso significa que eles estavam excluídos de qualquer assistência governamental, já que foram consideradas renda aposentadorias e pensões pagas pelo INSS e programas de renda mínima dos governos estaduais e federal, como o Bolsa-Escola.
Considerando a média de cinco pessoas por residência, são ao menos 100 mil pessoas no vale na indigência, ou 15,2% da população. O Vale do Jequitinhonha também ocupa a 21ª colocação entre as mesorregiões (agrupamento de microrregiões) com menor rendimento mensal dos responsáveis pelos domicílios: R$52,00, sendo a média brasileira de R$ 869,00.
A vida na região depende da água, mas ela é escassa. Predominam no médio Jequitinhonha (que abrange cidades como Minas Novas, Berilo, Chapada do Norte e Francisco Badaró) os minifúndios, com mão-de-obra familiar. A maioria das famílias da zona rural possui pequenos lotes de terra, mas, como a região é muito seca, muito pouco é produzido.
O alto índice de doenças venérias como a AIDS tabém chama a atenção assim como a violência sexual familiar (casos de estupro entre maridos e esposas, pais e filhos e parentes).
Em 2009, visitamos aproximadamente 72 famílias em apenas 5 encontramos alimentos. Nas demais havia apenas café ou apenas feijão ou apenas cacto do sertão que é preparado como sopa. Em algumas casas vimos carnes de caça como iguanas e porco do mato.
Água potável também é difícil de achar, a água que se bebe vem de pequenos rios ou lagos onde os animais se banham e também bebem.
O índice de desnutrição é altíssimo entre crianças e adultos, assim como casos de infecções.
Amanhã, 12/11/2010 estamos voltando ao Vale para mais um trabalho Humanitário e de ação Social onde além de apoio médico, odontológico, psicológico, jurídico, levamos alimentos, roupas, amor, esperança e a palavra de Deus através do Instituto Humanitário Resgate.
Que o Senhor nos abençoe e guarde de todo mal em mais este trabalho.